COVID-19: 1 milhão de casos em 24 horas – recorde global
A marca de 1 milhão de casos diários de COVID-19 no mundo nunca havia sido alcançada até a última segunda-feira, 27, quando foram registradas 1,49 milhão de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, segundo a plataforma Our World in Data, ligada à Universidade de Oxford.
A pandemia de COVID-19 registrou esse recorde de casos ao redor do mundo nos últimos sete dias devido à variante ômicron, considerada altamente contagiosa, representando um risco “muito elevado”, segundo alerta feito nessa quarta-feira (29) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O número é consideravelmente maior que o recorde anterior, registrado entre 23 e 29 de abril, com 817.000 casos diários em média, e representa uma alta de 37% em comparação com a semana antecedente.
Conforme afirma o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, o “tsunami” criado pela circulação simultânea das variantes delta e ômicron está levando “os sistemas de saúde à beira do colapso”.
Recordes de casos no mundo
Na França, 208.000 novos casos de COVID-19 foram registrados nas últimas 24 horas, o que não fica muito atrás dos Estados Unidos, onde, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, foi registrada uma média semanal recorde de 265.427 casos diários na terça-feira.
Hoje a Dinamarca é o país com mais casos novos em relação à sua população: nesta quarta-feira ela superou seu recorde absoluto ao registrar 23.228 novas infecções em 24 horas. No Reino Unido, 130.000 casos adicionais foram relatados na Inglaterra e no País de Gales terça-feira.
Alerta mundial!
Atento à evolução da situação, o braço europeu da OMS alertou ontem que a variante, apesar de ser menos virulenta do que a delta, deve provocar “um grande número de hospitalizações, especialmente entre os não vacinados”. Os primeiros estudos na África do Sul, na Escócia e na Inglaterra mostram que a ômicron parece causar menos internações, mas Catherine Smallwood, uma das autoridades da OMS Europa, pediu que esses dados preliminares fossem considerados “com cautela”. Alguns cientistas destacam que o maior número de contágios pode anular a vantagem de uma variante menos perigosa.
Na Europa, vários governos tentam acelerar a vacinação das doses de reforço e aplicam novas medidas restritivas. A Finlândia decidiu barrar os viajantes estrangeiros não vacinados contra a COVID-19, mesmo que eles tenham um teste negativo. Na Suécia e Dinamarca, países vizinhos, as autoridades exigem que os viajantes não residentes, além de estarem vacinados, ainda apresentem um teste negativo. A Áustria faz a mesma exigência.
Ainda é cedo para saber os resultados sobre como esse novo surto impactará o mundo, mas o que se viu até o momento é que apesar do alto número, a quantidade de mortes diárias se mantém estável.
Uma matéria vinculada no portal de notícias da CNN explica os sintomas da variante ômicron, que podem ser facilmente confundidos com uma gripe. Confira a matéria completa aqui.
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Referências:
– https://www.cnnbrasil.com.br/saude/ate-aqui-omicron-tem-sintomas-mais-parecidos-com-a-gripe/
