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O debate sobre a extinção das abelhas reacende de tempos em tempos. Entenda de uma vez a raiz do problema, quais são as espécies realmente ameaçadas e a importância desses insetos responsáveis por uma parte significativa dos alimentos que a gente consome.

Certamente você já ouviu falar muito sobre a importância das abelhas em nosso ecossistema. Mas, afinal, que papel tão importante é esse?

No século passado, Albert Einstein previu que, se as abelhas desaparecessem da superfície da Terra, o homem teria apenas mais quatro anos de vida. A morte em grande escala desses insetos, interpretada como apocalíptica na época, hoje é um alerta real.

De 1961 a 2014, o número de colmeias manejadas (isto é, mantidas por apicultores) saltou de 50 milhões para 83 milhões em todo o mundo. Considerando que cada colônia pode abrigar de 20 mil até 80 mil indivíduos, estamos falando de uma população de até 6,6 trilhões de abelhas. Dizer que as abelhas estão sumindo não seria exagero, então?

Hoje trazemos uma matéria especial publicada no portal Super Interessante, que traz informações a respeito das abelhas.

Mortes misteriosas

A conversa sobre a extinção das abelhas começou a tomar forma nos anos 1990, mas só se intensificou mesmo, com grande repercussão na imprensa, a partir de 2006. Naquele ano, apicultores dos EUA começaram a relatar perdas incomuns de 30% a 90% de suas colônias de abelhas melíferas: as operárias simplesmente começaram a morrer. Responsáveis por buscar água e alimento, além de cuidar do ninho e das crias, elas são vitais para a colônia – na sua ausência, a colmeia entra em colapso.

Com o tempo, o número de mortes diminuiu – mas não parou. Entre 2020 e 2021, os EUA perderam 45% de suas abelhas por conta de um ácaro parasita. Mas isso não é exatamente um problema: as colônias se recompõem rapidamente. E, apesar da situação americana, o número de colmeias cresce a cada ano no mundo: hoje, já são mais de 90 milhões. Ou seja: as abelhas melíferas não estão ameaçadas de extinção. Mas não podemos dizer o mesmo das outras.

Espécies de abelhas,

As Apis representam apenas uma pequena fração do número de espécies de abelhas: são mais de 20 mil em todo o mundo (o Brasil abriga 1,9 mil delas).

Essas abelhas, conhecidas como selvagens (ou silvestres), são bem diferentes das que estamos acostumados. Grande parte delas não produz mel nem se organiza em colmeias. Pelo contrário: adotam um estilo de vida solitário, em que se juntam apenas para acasalar. A fêmea põe os seus ovos em um lugar seguro, junta comida suficiente para as larvas e “mete o pé”.

E se as abelhas melíferas costumam polinizar diversas espécies, 120 milhões de anos de evolução tornaram as abelhas selvagens altamente especializadas em certos tipos de plantas.

Para polinizar um hectare de macieiras, por exemplo, são necessárias dezenas de milhares de abelhas melíferas. Mas algumas centenas da espécie Osmia cornuta já dão conta do recado. A abelha europeia do pomar, como é chamada, é ótima quando o assunto é maçã – e ainda visita outras 13 famílias de plantas.

Já as abelhas-abóbora são vitais, bem… para as abóboras. É que as flores dessa planta só se abrem bem cedinho, quando liberam doses cavalares de néctar (o que atrai os insetos). São das poucas que acordam cedo o suficiente para polinizar essas flores (as melíferas costumam ser mais ativas à tarde).

Há também flores que só liberam pólen a partir de vibração. Flores do tomate, da batata e da berinjela, por exemplo, funcionam assim. Nesse caso, entram em cena as mamangavas (em inglês, bumblebees – igual ao robô amarelo de Transformers). Elas passam parte do ano sozinhas e parte em colônias – e, ao contrário das Apis, conseguem emitir um zumbido alto o bastante para fazer com que suas flores-alvo vibrem.

Abaixo você identifica algumas espécies de abelhas e sua função na natureza:

Colagem: Natalia Sayuri Lara/Imagens: Getty Images, Unsplash e fototeca Cristiano Menezes./Superinteressante

E agora?

De 2006 a 2015, 25% menos espécies foram registradas em comparação com antes de 1990. “Na melhor das hipóteses, isso pode indicar que milhares de espécies de abelhas se tornaram muito raras”, escrevem os autores do estudo. “No pior cenário, elas já podem ter sido extintas local ou globalmente.”

Especialistas defendem que a integração entre polinização e agricultura precisa acontecer o quanto antes, e que ela pode trazer uma série de benefícios, tanto para a preservação dos animais quanto para produção de alimentos.

É hora de buscar soluções inteligentes e sustentáveis! 

A Bioseta tem compromisso com o meio ambiente, pois ele é um dos pilares do nosso negócio. Por isso, criamos soluções inteligentes e sustentáveis, respeitando a diversidade e o meio ambiente e cuidando do futuro do nosso planeta.

Devido ao aumento das grandes cidades e áreas industriais, os casos de enxames de abelhas que “invadem” áreas urbanas se tornam cada vez mais frequentes. Dessa forma, é preciso buscar soluções para que se tenha um equilíbrio entre áreas urbanas, respeitando o meio ambiente e, principalmente, os seres vivos. Isso é um dever de todos nós!

Pensando nisso, a Bioseta Inteligência Ambiental desenvolveu o Bee Care. Ele é um programa que adota um conjunto de soluções inovadoras com o propósito de promover a sustentabilidade através da proteção e ampliação da população de abelhas em escala global.

Um programa alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS – ONU) e as práticas ESG (Environmental, Social and Governance).

Quero Conhecer o Bee Care

O Bee Care além de apresentar resultados na sua operação, gera impacto econômico-social ao destinar as abelhas para apicultores locais cadastrados junto ao programa, proporcionando o fomento da bioeconomia, conscientização ambiental, agricultura familiar e geração de renda para as comunidades locais.

Fale com um dos nossos especialistas e saiba mais, leve essa solução segura, inovadora e sustentável para sua empresa.

Referências:
https://super.abril.com.br/ciencia/a-real-sobre-a-extincao-das-abelhas/

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