O uso da luz UV-C no combate a micro-organismos
Com a pandemia da Covid-19, muitas pesquisas buscaram alternativas eficazes para controlar a doença. Entre elas, destaca-se a aplicação da luz ultravioleta do tipo UV-C.
Cuidados necessários
A exposição direta de pessoas à luz UV-C traz riscos à saúde. Além disso, sua eficácia depende do tempo de exposição, da distância das superfícies e da ausência de sombras. Onde a luz não chega, não há ação contra micro-organismos.
Por que utilizar a luz UV-C?
O uso da luz ultravioleta não é novidade. Na década de 1930, em Filadélfia (EUA), escolas equipadas com lâmpadas UV-C registraram menor incidência de doenças como caxumba e varíola.
Em 1941, durante um surto de varíola, apenas 15% dos estudantes de salas com luz UV-C foram infectados, enquanto em salas sem a tecnologia, o índice passou de 50%.
Como a luz UV-C age?
As lâmpadas UV-C emitem uma frequência que destrói o material genético de vírus, bactérias e fungos. Assim, os micro-organismos perdem a capacidade de se multiplicar e acabam eliminados.
No caso do Coronavírus, diferentemente do álcool em gel, sabão ou água sanitária, a luz não atua na camada de gordura que envolve o vírus. Ela atinge diretamente o RNA e o DNA, provocando mutações que levam à sua inativação.
Por que apenas a UV-C funciona?
Somente a radiação UV-C consegue inativar micro-organismos no ar, nas superfícies e em ambientes fechados. Isso acontece porque ela possui comprimento de onda entre 100 e 280 nanômetros.
Aplicação prática
Hospitais já adaptaram equipamentos com luz UV-C para reforçar as medidas de combate à Covid-19. Nesses locais, a tecnologia mostrou-se uma aliada eficiente no controle da contaminação.
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