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A Agressão Ao Planeta e os Riscos de Novas Pandemias

Especialistas de vários países publicaram um relatório sobre o risco do surgimento de novas doenças como a COVID-19, ressaltando a necessidade de proteger o planeta, as florestas, e mudar as práticas agrícolas atuais para evitar a propagação de zoonoses.

Foi isso que o Grupo de Trabalho Científico Internacional em Prevenção de Pandemias — organizado pelo Instituto de Saúde Global e pela Escola de Saúde Pública T.H. Chan, ambos ligados à Universidade Harvard (EUA) — concluiu em seu relatório publicado recentemente, que analisa a probabilidade atual do aparecimento de novas doenças como a COVID-19 e as ações necessárias para reduzir essa ameaça.

 

O que está contribuindo para esse cenário?

Esse estudo demonstra que as mudanças climáticas, o desmatamento, o mercado de animais selvagens, a agricultura intensiva e outras atividades que causam a destruição ambiental influenciam na propagação de agentes patogênicos presentes em animais selvagens.

Isso porque essas alterações no meio ambiente geram um deslocamento forçado de espécies que, ao estarem mais próximas dos seres humanos, podem provocar zoonoses: o que acontece quando um agente patogênico presente em outra espécie pode ser transmitido aos humanos, desenvolvendo uma nova doença capaz de resultar em uma pandemia. Devido a essa crescente alteração ou destruição dos ecossistemas, o risco de propagação de doenças infecciosas emergentes passíveis de causar outra pandemia aumentou nas últimas cinco décadas.

“As provas citadas neste relatório mostram que a melhor forma de prevenir uma pandemia é impedir esta transmissão de vírus zoonóticos de animais para humanos”, afirma a catedrática em patobiologia Deborah Kochevar, integrante do grupo de trabalho e diretora da Faculdade de Veterinária Cummings na universidade Tufts (EUA).

 

É preciso prevenir! 

Os pesquisadores destacam que as medidas de prevenção da disseminação de agentes patogênicos para evitar novas pandemias estão sendo subestimadas frente às dificuldades para controlar a COVID-19. Até agora, os esforços estão centrados exclusivamente na contenção: fortalecimento dos sistemas de saúde, mais exames de diagnóstico, remédios e vacinas, que são “fundamentais, mas insuficientes para poder controlar outras futuras pandemias”, segundo o grupo.

“Existe certa dicotomia entre a prevenção da propagação de um vírus para a espécie humana e a preparação para a contenção de uma epidemia, porque investir em algo que não aconteceu não favorece tanto o discurso público”, observa Guilherme Werneck, professor de epidemiologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e integrante desse grupo de pesquisadores.

 

Áreas vulneráveis

Entre os anos de 1960 e 2019, as novas práticas de uso fundiário, principalmente as que envolvem desmatamento e agricultura intensiva, alteraram um terço da superfície terrestre do planeta. De acordo com o grupo científico, essas mudanças são responsáveis por mais de 50% das doenças zoonóticas infecciosas que vêm afetando a espécie humana há mais de meio século.

A expansão da agropecuária coloca a humanidade e os animais de criação em uma maior proximidade com a fauna selvagem e com outros vetores de transmissão de doenças. As criações de porcos e aves, que aumentaram muito nas últimas décadas na China e no sul da Ásia, têm sido focos de contágios de gripe com altos riscos pandêmicos.

“O estudo global dos fatores que influenciam as zoonoses de doenças emergentes mostra que há partes do mundo que são focos potenciais para a propagação de vírus entre espécies”, afirma Epstein, diretor do estudo. “Identificar os lugares com maior probabilidade de surgimento de pandemias permite que a comunidade sanitária global concentre os recursos e as estratégias para prevenir o salto entre espécies e a propagação de um vírus entre os humanos”, ele acrescenta.

 

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* matéria obtida no link: https://brasil.elpais.com/ciencia/2021-08-18/agressao-ao-planeta-aumentou-risco-de-pandemias-nas-ultimas-cinco-decadas.html

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