Controle da qualidade do ar: segurança na produção de alimentos
A qualidade microbiológica do ar em indústrias de alimentos e embalagens é um aspecto essencial para garantir a segurança dos produtos, a saúde dos consumidores e a integridade do processo produtivo. Com a recente revogação da Resolução RE nº 9/2003 e a adoção da norma ABNT NBR 17.037/2023, as empresas do setor precisam se adaptar a novos parâmetros para assegurar um ambiente de produção livre de contaminações.
O que muda com a ABNT NBR 17.037/2023?
Até 2024, a Resolução RE nº 9/2003 era a principal referência para a qualidade microbiológica do ar em ambientes climatizados artificialmente, estabelecendo limites como 750 UFC/m³ para fungos e uma relação I/E (interior/exterior) de até 1,5. A partir de sua revogação, a NBR 17.037/2023 introduziu novos requisitos, especialmente para ambientes de elevado risco microbiológico, como a indústria alimentícia.
A principal novidade é o estabelecimento de um limite máximo de 500 UFC/m³ para bactérias mesófilas, parâmetro inédito na regulamentação anterior. Essa atualização atende às necessidades de ambientes onde a contaminação microbiológica pode impactar diretamente a segurança e qualidade dos produtos, como fábricas de alimentos, bebidas e embalagens.
Por que a qualidade microbiológica do ar é importante?
Fungos e bactérias presentes no ar podem comprometer a segurança alimentar, contaminando superfícies, equipamentos e os próprios produtos. Além de afetar a vida útil e a qualidade dos alimentos, essas contaminações representam um risco à saúde dos consumidores.
Manter a qualidade do ar é especialmente crucial em processos críticos, como o embalamento e o armazenamento de alimentos. Com a inclusão de parâmetros específicos na ABNT NBR 17.037/2023, o controle microbiológico se torna mais eficaz, reduzindo os riscos de contaminação no ambiente produtivo.
Como se adequar aos novos parâmetros?
A norma exige que a análise de fungos e bactérias seja realizada por laboratórios acreditados conforme a ABNT NBR ISO 17025, garantindo precisão e confiabilidade nos resultados.
Passos para adequação:
- Realizar medições periódicas com equipamentos calibrados.
- Identificar e corrigir potenciais fontes de contaminação, como sistemas de ar condicionado sem manutenção e superfícies úmidas.
- Implementar e manter atualizado o PMOC (Plano de Manutenção, Operação e Controle), essencial para prevenir problemas relacionados à qualidade do ar.
Medidas de controle e higienização
Para atender aos requisitos da NBR 17.037/2023, as empresas devem adotar práticas rigorosas de controle microbiológico, como:
- Limpeza de sistemas de ar condicionado: Dutos e reservatórios devem ser higienizados regularmente.
- Controle de umidade e ventilação: Superfícies úmidas favorecem o crescimento de microrganismos. É necessário manter ventilação adequada e níveis de umidade controlados.
- Higienização das áreas de produção: Práticas rigorosas de limpeza e substituição de materiais porosos contaminados são indispensáveis.
Como a Bioseta pode ajudar?
A Bioseta oferece soluções integradas para empresas que buscam atender à NBR 17.037/2023, assegurando a qualidade microbiológica do ar.
Nossos serviços incluem:
- Monitoramento da qualidade do ar com equipamentos calibrados.
- Análises precisas de fungos e bactérias realizadas em laboratórios acreditados.
- Consultoria em práticas de higiene e manutenção para minimizar riscos de contaminação.
Como a Bioseta pode ajudar?
A Bioseta oferece soluções para adequação às novas normas, com:
- Monitoramento de qualidade do ar.
- Análises precisas de fungos e bactérias.
- Consultoria em higiene e manutenção.
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